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Ponto da Balsa

Ponto da Balsa tem partes preservadas

Na época em que Nova Palmira vivia o auge do seu desenvolvimento, a chegada até ali, para então trafegar pela Estrada Rio Branco, era feita pelo rio. Tanto pessoas quanto produtos se locomoviam pelo Estado principalmente por meio fluvial. Toras de madeira eram um dos principais itens transportados pelo Rio Caí. Para cruzá-lo, havia uma balsa, e até hoje há resquícios daquele lugar tão importante para a evolução da localidade.

Segundo Romeu Schumann, morador de Nova Palmira e descendente de pessoas que fizeram história por lá, havia uma escadaria para chegar até a beira do rio e pegar a balsa ou os produtos no ponto onde ela parava. “Eu não lembro de nada disso, a balsa era forte em uma época em que eu ainda não havia nascido, mas as pessoas contavam as histórias e elas foram passando para outras gerações”, diz ele.

Apaixonado pelo lugar e disposto a relatar o que sabe e mostrar o que ainda está em pé, ele afirma que chegar à parte preservada do ponto da balsa é bastante fácil. “Logo no início da Estrada Rio Branco, em Nova Palmira, precisa descer uns 300 metros, é perto”. Se você quiser ver o que resta de parte de uma história importante para o desenvolvimento da região, pode perguntar o ponto exato de começar a descer para quem vive por lá. Os moradores têm orgulho da história e vão ajudar. Descer até a beira do rio é uma forma de conhecer e homenagear quem viveu naqueles tempos.