“Colhe e paga” é um atrativo da Família Sartor
Propriedade encravada na paisagem de Santa Lúcia do Piaí encanta os visitantes
Além de degustar o sabor doce da uva de mesa, quem visita a propriedade da Família Sartor tem a possibilidade de colher os cachos que vai levar para casa. O conceito "colhe e paga" é um dos principais atrativos da propriedade encravada na bela paisagem de Santa Lúcia do Piaí, distrito de Caxias do Sul.
Ivone Beatriz Bonatto Sartor vive nessas terras desde 1994, quando se casou, e adora receber os visitantes. “Nós percebemos que se colocamos a uva colhida exposta para venda, os turistas não gostam muito. O que eles querem é ir para o parreiral para colher, então nós damos a tesoura e eles se divertem”, conta ela. Há acompanhamento, claro, para mostrar os cachos que estão mais prontos e como a colheita deve ser feita. Quanto a isso, a experiência de Ivone é de longo tempo. Desde os oito anos de idade, trabalhava com parreiras ao lado da família. O pai dela, Dionísio Bonatto, tem 84, mora perto e de vez em quando está na propriedade. Quem der a sorte de encontrá-lo por lá vai ouvir histórias de antigamente. “Nós também levamos os visitantes para andar a cavalo e conhecer um pouco da vida no interior”, complementa.
O sucesso é garantido. Entre potreiros, uva, mirtilo, morango, castanha e framboesa, os visitantes desconectam da vida urbana tão corrida e experimentam uma nova forma de viver. “Temos gente todos os dias. O negócio está dando certo e vamos ampliar no inverno, começando a plantar outras variedades de uva”, adianta. Há planos também de oferecer café colonial, já que as habilidades de Ivone incluem fazer pão e chimia. “Ainda não temos o café, mas estamos planejando, vamos precisar de pessoas para ajudar. Hoje, além das frutas para comer in natura, oferecemos sucos”, detalha.
Para aproveitar essa hospitalidade, não é preciso pagar ao entrar na propriedade. O visitante paga apenas a uva que comprar. E pode optar por colher ou não. Sobre como chegar, Ivone explica com o sotaque e a descrição característicos de quem vive no interior da Serra Gaúcha: “Fica a dois quilômetros da vila. Vem por Fazenda Souza, depois Água Azul, sobe o morro do Capitel Caravaggio e entra na primeira à esquerda. Chega no portão e dá uma buzinada”. Horário? “Menos de meio-dia, porque tenho que fazer o almoço”. No restante do dia, é só chegar. A cultura e a diversão estão garantidas!
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