Associação Cultural e Esportiva Minuano

Clube Minuano é um patrimônio cultural de Fazenda Souza

O Clube Minuano nasceu por iniciativa de um grupo de moradores de Fazenda Souza que se reuniam para jogar futebol. Entre eles, estava José Copetti, que relatou a história desse lugar. “Nós jogávamos no campo dos padres, mas, em uma ocasião, acabou dando briga no jogo. E então os padres não quiserem mais nos emprestar o campo, nos mandaram embora”, lembra ele. Sem um lugar para praticar o esporte que tanto gostavam, eles decidiram criar um clube.

A Associação Cultural e Esportiva Minuano nasceu, então, na década de 1960, com um nome que homenageava uma característica do lugar. “Aqui, tinha o vento minuano, que desmanchava os penteados. E resolvemos dar esse nome para o clube por causa do vento”, conta Copetti, aos risos. Ele foi o presidente da Associação durante a década de 1980, época em que a diretoria conseguiu construir o prédio próprio, um marco para a história do clube. Tempos depois, ele conquistaram o espaço para o campo de futebol.

Desde o início da sua trajetória, o Minuano atua com opções de lazer em Fazenda Souza. Atualmente, promove eventos culturais e esportivos, como festas, almoços, jantares e competições principalmente ligadas ao futebol. A sua importância é tão grande para quem vive no distrito, que o clube faz parte, inclusive, do inventário do patrimônios culturais do lugar, realizado por Caroline Lipreri Andreola.

Este conteúdo integra o projeto Patrimônios, lendas e marcos de Caxias do Sul, financiado pela Lei Paulo Gustavo de Caxias do Sul.

Produção, organização e Curadoria: Marivania L. Sartoretto

Texto: Paula Valduga

Fotos: Marivania L. Sartoretto

Ano: 2025

Para citar

SARTORETTO, Marivania L.; VALDUGA, Paula. Clube Minuano é um patrimônio cultural de Fazenda Souza. Caxias do Sul: Patrimônio, Marcos e Lendas / Lei Paulo Gustavo, 2025. Disponível em: 

Referências

ANDREOLLA, Caroline Lipreri. Inventário participativo de patrimônio cultural em Fazenda Souza. Dissertação (Mestrado) - Universidade de Caxias do Sul: 2019. 162 f.

Depoimento de José Copetti