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E. C. Juventude

A famosa casa do Esporte Clube Juventude

Visitação: Conheça o Jaconi Tour e tenha a oportunidade de conhecer de perto o estádio Alfredo Jaconi e toda história do Juventude ACESSE AQUI   para saber dias, horários e modalidade de visitações.

Próximo ao centro, fica a seis quadras da Praça Dante Alighieri. Facilidade de deslocamento, podendo ser a pé

Em dias de treino, o acesso pode ser restrito a alguns setores.  Linhas de ônibus que circulam nas proximidades: Circular Central e Táxi-lotação Shopping/Ana Rech. 

Para realização de passeio em todo o roteiro La Città, sugere-se acompanhamento de guia de turismo. 



Contato: (54) 3027-8700

Cenário de grandes decisões


Beleza e funcionalidade combinam-se bem no Estádio Alfredo Jaconi, a casa do Esporte Clube Juventude. Localizada na área central de Caxias do Sul, a estrutura tem capacidade para cerca de 24 mil torcedores e comporta a área administrativa do clube, além do futebol. Com a visibilidade maior dada ao clube no cenário nacional, devido à participação na Série B do Campeonato Brasileiro, o Jaconi volta aos bons tempos, sediando partidas importantes, com transmissão para todo o pais e, até, exterior.

O local já foi palco de grandes decisões, como a da Série B do Brasileiro de 1994, quando o Juventude se tornou o primeiro clube do interior gaúcho a conquistar um título nacional. Na sequência, sediou confrontos decisivos para o alviverde ganhar o Campeonato Gaúcho de 1998 e a Copa do Brasil de 1999. Nos dois casos, venceu na ida e confirmou os títulos fora de casa. E, durante os 13 anos em que o clube ficou na Série A, foi um dos principais palcos do futebol nacional.

Grande parte do estádio oferece cobertura aos torcedores. Em alguns aspectos, o Jaconi lembra os estádios ingleses, pois as arquibancadas começam perto do gramado. A diferença é que um alambrado separa o público do campo. Para o visitante, o acesso é fácil, pois se localiza a apenas seis quadras da Praça Dante Alighieri, no centro da cidade, e a duas da Estação Rodoviária de Caxias. O deslocamento pode ser feito a pé.

Homenagem a um ídolo
Fundado em 1913, o Juventude adquiriu o terreno onde se localiza o estádio seis anos depois. A denominação inicial era Quinta dos Pinheiros. Isso até 1954, quando sofreu uma reforma e foi rebatizado com o nome atual, que homenageia um dos maiores ídolos da história do clube, falecido dois anos antes.

Outra mudança importante ocorreu em 1974, quando, após dois anos de obras, o antigo pavilhão de madeira foi substituído pelo formato atual. A modernização definitiva de toda a estrutura, desde a administração até os setores de fisioterapia e atendimento aos jogadores, começou em 1993, quando o clube fez uma parceria com a Parmalat. Até por volta de 2000, quando a empresa diminuiu o investimento no futebol, foi a fase das maiores conquistas.

Atrações no estádio
O memorial, com fotos, troféus dos principais títulos e documentos, está entre as atrações oferecidas ao visitante no Estádio Alfredo Jaconi. O clube possibilita visitas guiadas, desde que agendadas, e conforme a programação de treinos, pois em algumas oportunidades os trabalhos são fechados, o que restringe o acesso aos setores com vista para o gramado. O local conta ainda com a loja Papo Store, que oferece artigos oficiais, lancheria, além das arquibancadas.

Tour Virtual no Estádio

O Juventude tem ainda o Centro de Formação de Atletas e Cidadãos (CFAC), em uma área de 29 hectares, a cerca de seis quilômetros do centro. Mas nesse local o acesso é restrito.

A transição de Felipão
O Juventude foi o clube onde o técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, deu um dos primeiros e mais importantes passos na carreira. Em 1982, quando estava deixando os gramados como jogador, ele foi convidado a comandar a equipe durante uma excursão à Ásia, devido a um problema de saúde do técnico Daltro Menezes.

Felipão acumulou também a função de preparador físico, já que era professor nessa área. E o Juventude venceu os seis amistosos que disputou na região, durante os 36 dias de viagem. O último foi com o placar de 1 a 0 sobre o Al Ahli, então treinado por Telê Santana. Mais tarde, Felipão saiu do Juventude, passou por outros clubes e retornou, indo em seguida para o Grêmio, onde impulsionou a carreira.

Outros técnicos
Entre 1995 e 2007, o Juventude esteve na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesse período, o clube teve o comando de grandes técnicos, alguns antes de se consagrarem em outras equipes. Exemplos são Emerson Leão, Sebastião Lazaroni, Zetti, Geninho, Raul Plassmann e Dorival Júnior. Celso Roth foi preparador físico no Ju, antes de se tornar técnico, e Tite, o atual treinador da Seleção Brasileira, comandou a equipe entre 1997 e 1998, pouco antes de alcançar o reconhecimento nacional

Foto EC Juventude, Divulgação

Alguns jogadores do Juventude se tornaram grandes técnicos, como Cuca e Levir Culpi. Eles aparecem na foto da equipe em 1986. Levir, então técnico iniciante, é o primeiro à esquerda, sentado. Cuca, ainda atleta, é o segundo da direita para a esquerda, sentado. E Celso Roth, preparador físico, é o terceiro, da direita para a esquerda, na fila do meio. 

Ídolos eternos
Um dos maiores orgulhos do Juventude é o tricampeão mundial com a Seleção Brasileira Everaldo. Ele chegou ao clube, emprestado pelo Grêmio, em 1964, como meio-campista. Fixado na lateral esquerda pelo técnico Pastelão, conquistou pelo alviverde, no ano seguinte, o título de campeão do interior, o que era o máximo sonhado naquele tempo. Após, retornou ao Grêmio e se consagrou no México.

Nesse mesmo time estava o goleiro Negri, outra figura histórica. Pelo que se sabe, foi o primeiro no país a atuar com luvas, após sofrer uma lesão num dedo, ao manusear um fogo de artifício. Até hoje é muito querido pelos torcedores.

Outro ícone, mais moderno, é o volante Lauro Ele participou das três maiores conquistas do Juventude e se aposentou com mais de 500 jogos pelo clube. A camisa comemorativa a esse feito se encontra no memorial.

O meia Flávio, capitão do time nas conquistas do Gauchão e Copa do Brasil, é outro jogador bastante reverenciado. Galeano e Odair, emprestados pelo Palmeiras em 1993, estão entre os destaques, assim como os zagueiros Índio, Naldo e Thiago Silva, que em 2004 integraram a melhor zaga de todos os tempos da história do clube.

Linha do Tempo – saiba mais sobre a história do Juventude

 

Por Elizeu Evangelista
Especial para o Guia de Caxias do Sul